terça-feira, 2 de julho de 2019

Campylobacter

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA- UFSB
INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS-CAMPUS PAULO FREIRE OFICINA DE TEXTOS ACADÊMICOS E TÉCNICOS EM SAÚDE



  
SAMARA RODRIGUES MARCELINO



CAMPYLOBACTER


TEIXEIRA DE FREITAS / BAHIA
2019



SUMÁRIO


1. VOCÊ SABE O QUE É CAMPYLOBACTER?

2. EM QUE AMBIENTES E CONDIÇÕES SÃO FAVORÁVEIS A PROLIFERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS CAMPYLOBACTER?

3. CLASSIFICAÇÃO CAMPYLOBACTER

4. PATOLOGIA: CAMPYLOBACTERIOSE

    4.1 Definição da Doença

    4.2 Como ocorre a Infecção Campylobacteriose?

    4.3 Como evitar então a Campylobacteriose?

    4.4 Epidemiologia Campylobacteriose

    4.5 Diagnóstico Laboratorial Campylobacter spp

    4.6 Tratamento Campylobacteriose

5. REFERÊNCIAS DAS FIGURAS

6. REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS

7. APÊNDICE A: VÍDEO EDUCATIVO SOBRE O CAMPYLOBACTER



TEIXEIRA DE FREITAS / BAHIA 
2019


                                                

1.    VOCÊ SABE O QUE É CAMPYLOBACTER?

Bactérias são pequenos organismos constituídos por uma célula só (unicelulares) procariontes pertencentes ao Reino Monera. Sendo comum a presença desses microrganismos em nosso ambiente. Vale salientar que muitas bactérias não apresentam riscos ao ser humano, ao contrário, são benéficas. Os probióticos por exemplo, que de acordo com a definição da OMS Organização Mundial de Saúde os define como “organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefício à saúde do hospedeiro”. Outros gêneros de bactérias, no entanto, são maléficos ao ser humano, trazendo o acometimento de patologias como acontece com as Campylobacter.

Campylobacter são bactérias que se caracterizam por ter forma espiralada (Espirilos: Bactérias em forma de espiral que mostram corpo denso e locomovem-se com a ajuda de flagelos). As diversas espécies dessa bactéria podem conter um ou mais flagelos em seus polos. Além disso, são bactérias Gram-negativas pois não se coram em roxo pela coloração de Gram e apresentam também uma cápsula que facilita sua entrada às superfícies vivas ou não vivas possibilitando a formação de biofilmes.

           






2.    EM QUE AMBIENTES E CONDIÇÕES SÃO FAVORÁVEIS A PROLIFERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS CAMPYLOBACTER?

Campylobacter são bactérias microaerofílicas, ou seja, necessitam de condições de baixíssimas concentrações de oxigênio para o seu desenvolvimento e proliferação. Estas bactérias não utilizam carboidratos como fonte de energia, oxidando aminoácidos e ácidos orgânicos. 
Vale salientar que outra característica da bactéria é por ser termotolerante, ou seja, se desenvolvem em ambientes de 37º C a 42º C, sendo impossível se proliferar em baixas temperaturas, e dependendo também das condições ambientais/nutricionais, a sua forma pode assumir a forma de cocos, por exemplo, também são muito sensíveis a exposição de concentração salina.
O intestino de animais são então um ambiente muito favorável para o desenvolvimento do Campylobacter, pois  possuem um baixo nível de oxigênio. É comum diversas espécies do gênero Campylobacter residir o intestino de vários animais domesticados como aves, caninos, bovinos, suínos, principalmente em aves como a galinha. Ocorre também ser comum em fezes humanas. Não se houve muitos relatos sobre a presença bacteriana em animais silvestres.

             



3.    CLASSIFICAÇÃO CAMPYLOBACTER

Infecções humanas normalmente ocorrem por Campylobacter jejuni, por exemplo, a Campylobacteriose. Dessa forma, as bactérias Campylobacter são classificadas na família Campylobacteriaceae.



“Curiosidades” As bactérias Campylobacter causam mais doenças por ano do que a combinação de Shigella e Salmonella (FDA 2003).







4.    PATOLOGIA: CAMPYLOBACTERIOSE

4.1  Definição Da Doença

        A campylobacteriose é uma patologia infecciosa. Ela é causada por uma espécie de Campylobacter, C. jejuni. É uma das causas mais comuns de doenças diarréicas em paises desenvolvidos por exemplo, Estados Unidos.
        As pessoas infectadas por Campylobacter, arpresentam sintomas como  diarréia com presença de sangue ou apenas aquosa, dor de cabeça, dor abdominal, cólicas, náusea e febre, no entanto, O principal sintoma que caracteriza essa patologia é a diarreia. . Estes sintomas normalmente se manifestam no período de dois a cinco dias após o contato e duram cerca de uma semana.
        No entanto, Algumas pessoas infectadas não apresentam nenhum sintoma. Em pessoas com sistema imunológico acometido com doenças de sangue, por exemplo AIDS, ou pessoas que recebem tratamento quimioterápico a bacteria pode gerar um quadro mais grave, pois esses sintomas aparecem porque o Campylobacter é um patógeno que invade o revestimento do intestino delgado, excretando toxinas que destroem a mucosa intestinal no caminho.


4.2  Como Ocorre A Infecção Campylobacteriose?

                   A maior parte dos casos de Campylobacteriose ocorre pelo consumo de carne mal cozida, geralmente frango e carne bovina,  mas a galinha se correlaciona aos maiores índices, especialmente a ingestão de carne crua ou mal cozida. Porém, também pode ser transmitida pelo contato direto com animais pois é uma zoonose, e é válido salientar que o ambiente em que esses animais estão inseridos se tornam propícios para a proliferação dessas bactérias. Portanto, a presença de animais domésticos pode estar relacionada a infecção gerada por essa bactéria.
 Acontece de muitos animais domésticos como galinhas, vacas, e outras aves não mostrar sinais de adoecimento, mas ainda assim carregam o campylobacter. Essa bacteria que sobrevive no intestino desses animais se espalham sobre o corpo do animal quando ele é abatido.
                   O leite pode ser contaminado quando uma vaca tem uma infecção por
Campylobacter em seu úbere ou tamquando o leite é contaminado com esterco.  Frutas e legumes também podem ser contaminados pelo contato com o solo contendo fezes de vacas, pássaros ou outros animais. É válido salientar que o ambiente em que esses animais estão inseridos se tornam propícios para a proliferação dessas bactérias.


4.3  Como evitar então a Campylobacteriose?

                                                                 
 

                                                 

4.4  Epidemiologia Campylobacteriose

   Zoonose de distribuição mundial.
   Em países desenvolvidos, a diarréia por Campylobacter ocorre em maior número durante o verão.
   Em países em desenvolvimento a faixa etária mais acometida é a infantil.
   Estima-se 2,4 milhões de casos de Campylobacteriose nos Estados Unidos anualmente.
   Consumo de frango em condições inapropriadas como o mal cozimento da carne ainda é a causa mais comum de Campylobacteriose.
   A incidência de infecção segue uma distribuição bimodal, com elevado indice em bebes e crianças e jovens, seguida de um segundo pico de adultos entre 20 e 40 anos.
   Nos países em desenvolvimento, a patologia é endemica, e a freuencia de casos assintomáticos é frequente.
   As aves são portadoras naturais de Campylobacter, no entanto, não apresentam sinais clínicos de enfermidade. 



4.5  Diagnóstico Laboratorial Campylobacter spp.

        A Campylobacter é diagnosticada através de teste de laboratorial.  detecta bactérias Campylobacter em fezes, tecido corporal ou fluidos. O teste pode ser uma cultura que isola as bactérias ou um teste de diagnóstico rápido que detecta material genético da bactéria.

1.    Exames a serem solicitados;
2.    Microscopia das fezes;
3.    Coprocultura; Contagem de leucócitos;



             

4.6  Tratamento Campylobacteriose 

        Diversos casos de Campylobacteriose as pessoas se recuperam sem um tratamento específico. No entanto, o que se recomenda é a ingestão constante de água e acompanhamento médico. A infecção por Campylobacter raramente resulta em consequências permanentes a longo prazo. Apenas uma pequena parcela das pessoas com infecção por Campylobacter desenvolvem a síndrome do intestino irritável por um tempo limitado e cerca de 1% a 5% desenvolvem artrite. Portanto, obeserva-se que a prevenção é um fator importantíssimo para a nao disseminação dessa patologia. 
             

5.    REFERÊNCIAS DAS FIGURAS

Disponível em: https://www.istockphoto.com/br/vetor/boas-bact%C3%A9rias-em%C3%A1s-bact%C3%A9rias-no-intestino-humano-bifidobact%C3%A9riaslactobacilos-gm973892024-264967038

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campylobacter.
Disponível em: https://www.ecured.cu/Espirilos

Disponível em: https://www.slideshare.net/DrRiazAhmadBhutta/campylobacterhelicobacter

5 Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campylobacter.

6 Disponível em:    https://www.slideserve.com/uta/campylobacter

7 Disponível em: Banco de Imagens Google

8 Disponível em:
https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/1891/3/TESE%20DOC.pdf

9 Disponível em:          https://www.plastlabor.com.br/news/151-como-evitar-acontaminacao-por-campylobacter

10 Disponível em: http://www.tecnoalimentar.pt/noticias/campylobacter-a-bacteriasilenciosa/

11 Disponível em: https://consultoradealimentos.com.br/segurancaalimentar/descubra-o-que-sao-surtos-alimentares

12 Disponível em:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/janeiro/09/manual-tecnicodiagnostico-laboratorial-campylobacter.pdf




             

6.    REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS



BRASIL, 2011. Ministério da Saúde. Manual Técnico de Diagnóstico Laboratorial de Campylobacter. Disponível em:
<http://u.saude.gov.br/images/pdf/2015/janeiro/09/manual-tecnico-diagnosticolaboratorial-Campylobacter.pdf.> Acesso em 24 de Junho de 2019.

CAMPYLOBACTER, 2017. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Campylobacter>. Acesso em 24 de Junho de 2019.
MEDEIROS VM, BRICIO SML, CLEMENTINO MM. Identificação de Campylobacter jejuni e Campylobacter coli isoladas de carcaças resfriadas de Frango pela Multiplex PCR. Vigil. sanit. Debate. 2015;3(3):97-103. Disponível em:
<http://www.visaemdebate.incqs.fiocruz.br>. Acesso em 24 de Junho de 2019.
PLASTLABOR, 2015.Como evitar a contaminação por Campylobacter? Disponível em: <https://www.plastlabor.com.br/news/151-como-evitar-a-contaminacao-porcampylobacter>. Acesso em 24 de Junho de 2019.

SLIDESERVE, 2014. CAMPYLOBACTER. Disponível em:
<https://www.slideserve.com/uta/campylobacter>. Acesso em 24 de Junho de 2019. 
 TECNOALIMENTAR, 2015. Campylobacter: A bactéria silenciosa. Disponível em: Disponível em: <http://www.tecnoalimentar.pt/noticias/campylobacter-a-bacteriasilenciosa>. Acesso em 24 de Junho de 2019.

VALE, MAYARA. 2015. Descubra o que São Surtos Alimentares. Disponível em: <https://consultoradealimentos.com.br/seguranca-alimentar/descubra-o-que-saosurtos-alimentares>. Acesso em 24 de Junho de 2019.




7. APÊNDICE A: VÍDEO EDUCATIVO SOBRE O CAMPYLOBACTER


        O seguinte vídeo foi elaborado, composto e editado pela discente autora desse blog, Samara Rodrigues Marcelino. Esse vídeo de 8 minutos apresenta conceitos gerais sobre o Campylobacter de uma forma interativa e educativa, sendo disponibilizado no Youtube também para os que desejarem se aprofundar mais nesse assunto.


 

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Bactéria Bacilo Isolado Haemophilus Influenzae



CONHECENDO UM POUCO SOBRE AS BACTÉRIAS...




Uma das classificações da bactéria, se dá através da sua morfologia. Algumas classificações são: Cocos (bactérias com formato esférico ou oval, exemplo: Staphylococcus e Streptococcu); Bacilos (bactérias com formato cilíndrico ou em forma de bastão, que pode ser curto ou longo, exemplo: Escherichia, Bacillus e Clostridium); Espiraladas (bactérias com formato espiral, exemplo: Vibrio cholerae e Leptospira), entre outros. A imagem abaixo mostra algumas classificações:



Neste post, vamos abordar mais especificamente uma bacteria do tipo bacilo isolado chamada Haemophilus influenzae bem como algumas patologias comuns dessa bactéria .


Bactéria do tipo Bacilo Isolado.
Mas antes, vamos entender um pouco sobre os bacilos...


BACILOS

O que são (definição)
Bacilos são bactérias que possuem formato de bastonete. Estes microrganismos são muito pequenos, sendo que a visualização deles só é possível com o auxílio de microscópios. Muitos bacilos são causadores de doenças, muitas delas graves, nos seres humanos.


Características principais:

- São procariontes, ou seja, o material genético nos bacilos não é delimitado por uma membrana.

- São unicelulares (formados por apenas uma célula).

- Os bacilos são divididos em dois tipos: gram-positivos e gram-negativos. Os bacilos gram-negativos são os causadores de grande parte das doenças graves em seres humanos.


Exemplos de bacilos patogênicos e doenças provocadas nos seres humanos:

- Bacilo-de-Hansen (mycobacterium leprae) – causador da hanseníase (lepra).

- Klebsiella pneumoniae – causador de pneumonia.

- Bacilo de Kock (mycobacterium tuberculosis) – causador da tuberculose.

- Yersinia pestis – causador da peste bubônica e peste pulmonar.

- Streptobacillus moniliformis – causador da febre de Haverhill (febre da mordida de rato).

- Clostridium difficile – causador de diarreia e colite.


Curiosidade:

Existem bacilos que não causam doenças e até atuam de forma positiva para os seres humanos. É o caso dos lactobacilos, utilizados no processo de fabricação de iogurtes e outros produtos derivados do leite.
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Haemophilus influenzae


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Muitos Haemophilus sp são parte da flora normal no trato respiratório superior e raramente causam doenças. Cepas patogênicas entram no trato respiratório superior por inalação de gotículas ou contato direto. A disseminação é rápida em populações não imunes. Crianças estão sob alto risco de infecção grave, em particular as do sexo masculino, negros e nativos norte-americanos. Moradia em condições de superpopulação e creches lotadas predispõem à infecção, assim como estados de imunodeficiência, asplenia e anemia falciforme.

Há várias espécies patogênicas de Haemophilus, sendo a mais comum delas H. influenzae, que tem seis cepas encapsuladas distintas, de a até f, e numerosas cepas não encapsuladas e não tipadas. Antes do uso da vacina conjugada de H. influenzae tipo B (Hib), a maioria dos casos graves de doença invasiva era provocada pelo tipo B.

Curiosidade

Bactérias Gram-negativas Haemophilus spp. causam inúmeras infecções leves e graves, como bacteriemia, meningite, pneumonia, sinusite, otite média e epiglotite. O diagnóstico é feito por cultura e sorotipagem. O tratamento é com antibióticos.
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Doenças causadas por Haemophilussp

H. influenzae causa muitas infecções na infância, incluindo meningite, bacteriemia, artrite séptica, pneumonia, traqueobrinquite, otite média, conjuntivite, sinusite, e epiglotite aguda. Essas infecções, assim como endocardite e ITUs, podem ocorrer em adultos, embora com menos frequência. Essas doenças são discutidas em outra parte deste Manual.
Cepas de H. influenzae não tipáveis causam principalmente infecções das mucosas (p. ex., otite média, sinusite, conjuntivite, bronquite). Ocasionalmente, cepas não encapsuladas provocam infecções invasivas em crianças, mas podem causar até metade das infecções graves de H. influenzae em adultos.
H. influenzae sorotipo aegyptius (antigamente chamada de H. aegyptius) pode causar conjuntivite mucopurulenta e febre purpúrica bacterêmica brasileira. H. ducreyi provoca cancroide. H. parainfluenzae e H. aphrophilus são causas raras de bacteriemia, endocardite e abscesso cerebral.


Diagnóstico

Culturas, e algumas vezes sorotipagem. O diagnóstico de infecções por Haemophilus é feito por cultura de sangue e líquidos do corpo. Cepas envolvidas com doença invasiva devem ser sorotipadas.
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Tratamento

Diversos antibióticos, dependendo do local e da gravidade da infecção.Tratamento de infecções por Haemophilus depende da natureza e localização da infecção, mas usam-se betalactâmicos associados a inibidores da betalactamase, fluoroquinolonas, cefalosporinas de segunda e terceira gerações e carbapenêmicos para tratar a doença invasiva. A vacina Hib tem notadamente reduzido a taxa de bacteriemia.

São hospitalizadas as crianças com doença grave com isolamento de contato e respiratório por 24 h após o início dos antibióticos.
Escolhas de antibióticos dependem muito da localização da infecção e requerem teste de sensibilidade; muitos isolados nos EUA produzem beta-lactamase (p. ex., 50% são resistentes à ampicilina).
Para doença invasiva, inclusive meningite, recomenda-se o uso de cefotaxima ou ceftriaxona. Para infecções menos graves, cefalosporinas orais (exceto cefalosporinas e primeira geração como cefalexina), macrolídios e amoxicilina/clavulanato são geralmente eficazes. (Ver tópicos de cada doença para recomendações específicas.)
Cefotaxima e ceftriaxona eliminam o transporte respiratório do H. influenzae, mas outros antibióticos utilizados para infecção sistêmica não fazem isso de forma confiável. Assim, crianças com infecção sistêmica que não foram tratadas com cefotaxima ou ceftriaxona devem receber rifampicina imediatamente após a conclusão do tratamento e antes de retomar o contato com outras crianças.
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Prevenção
Vacinas conjugadas de Hib estão disponíveis para crianças ≥ 2 meses de idade e reduzem infecções invasivas como meningite, epiglotite e bacteriemia em 99%. Uma série primária é administrada aos 2, 4 e 6 meses ou aos 2 e 4 meses, dependendo do produto de vacina. Um reforço aos 12 a 15 meses está indicado.
Contatos dentro do domicílio podem ser portadores assintomáticos de H. influenzae. Contatos domiciliares < 4 anos de idade não imunizados ou incompletamente imunizados estão sob risco de doença e devem receber uma dose da vacina. Além disso, todos os membros do domicílio (exceto as gestantes) devem receber profilaxia com rifampicina, 600 mg (20 mg/kg para crianças ≥ 1 mês; 10 mg/kg para crianças < 1 mês), VO, 1 vez/dia, durante 4 dias.
Contatos de berçário ou de creche devem receber profilaxia, se ≥ 2 casos de doença invasiva tiverem ocorrido em 60 dias. O benefício da profilaxia, na ocorrência de apenas um caso, não foi estabelecido.
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REFERÊNCIAS

1. BACILOS. Sua pesquisa.com. Disponível em <https://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/bacilos.htm>. Acesso em 01, de julho, de 2019.

2. BUSH, Larry M. Infecções por Haemophilus. Manual MSD, Kenilworth NJ - EUA, 2019. Disponível em <https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram-negativos/infec%C3%A7%C3%B5es-por-haemophilus>. Acesso em 01, de julho, de 2019.

3. BUSH, Larry M. Infecções por Haemophilus. Manual MSD versão Saúde para a Família, Kenilworth NJ - EUA, 2019. Disponível em<https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-negativas/infec%C3%A7%C3%B5es-por-haemophilus-influenzae#>. Acesso em 01, de julho, de 2019.

4. SILVA, Silvania ferreira da. Isolamento, Identificação e Caracterização Entomopatogênica de Bacilos de Diferentes Regiões do Brasil. Infoteca, Outubro, 2002. Disponível em <
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